Você viu?

Microscopia produz obras de arte com estética científica

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Uma obra que possui um estilo Warhol, como o quadro de fotos coloridas da atriz Marilyn Monroe, está na parede do Museu Americano de História Natural.

As imagens não são idênticas e mostram olhos e enormes mandíbulas que pertencem a membros de um gênero de escorpiões africanos.

Veja galeria de fotos

Tiradas em luz ultravioleta, os exoesqueletos dos animais brilham e revelam detalhes estruturais.

As imagens são obra de Lorenzo Prendini, curador associado da divisão de invertebrados do museu, e Stephen Thurston, o especialista em imagens da seção.

Crédito: The New York Times Obra com detalhes de minérios que formam meteoritos; veja galeria de fotos

Prendini usa as imagens para fazer comparações entre espécies de escorpiões, que auxiliam na reconstrução do histórico evolutivo. "É muito mais fácil identificar diferenças quando você as coloca lado a lado", explica.

As cabeças de escorpiões fazem parte de uma exposição de imagens em grande formato, a "Picturing Science: Museum Scientists and Imaging Technologies" ("Retratando a Ciência: Tecnologias de Imagens Científicas em Museus", em tradução livre).

Mark Siddall, o cientista por trás da exposição que é especialista em parasitas e curador da divisão de zoologia invertebrada, conta que a ideia da mostra surgiu cerca de uma década atrás. "Levou tempo para organizar tudo e para as tecnologias se desenvolverem."

A ESTÉTICA NA CIÊNCIA

Além de técnicas relativamente simples, como a fluorescência ultravioleta usada nos escorpiões, a exposição traz imagens feitas com equipamentos de maior tecnologia, incluindo um aparelho de tomografia computadorizada comprado pelo museu em 2010.

Segundo Siddall, a exposição é "uma excelente maneira de mostrar a estética da ciência".

Muitos departamentos do museu estão representados na exposição, que tem mais de 20 conjuntos de imagens.

O aparelho de tomografia foi usado por paleontólogos (para examinar a estrutura interna do crânio fossilizado de um macaco) e antropólogos (para observar marcas na lâmina de uma faca egípcia, envolta por uma bainha que era impossível de remover).

A microscopia de mapeamento por elétrons foi usada por paleontólogos para examinar os dentes de um roedor extinto e por especialistas em invertebrados para visualizar as garras e outros apêndices de aranhas.

Final do conteúdo
  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Comentários

Ver todos os comentários Comentar esta reportagem

Últimas Notícias