Ao comentar a decisão da Justiça do Rio de suspender a sentença que determinava ao jogador Alexandre Pato o pagamento de uma pensão de R$ 50 mil à ex-mulher, Sthefany Brito, o advogado do atacante do Milan, João Paulo Lins e Silva, disse ao F5 que a atriz foi infeliz ao pedir o valor.

Advogados de Stephany Brito querem prisão de Alexandre Pato

"Ela morou na Itália por sete meses com ele. Isso é quase que um intercâmbio. É o tempo que um ator tira férias. Quem disse que ela perdeu o emprego por causa disso? Acho que ela foi muito infeliz ao pedir esse valor", disse Lins e Silva.

Em fevereiro último, a juíza Maria Cristina Brito Lima, da 1ª Vara da Família da Barra da Tijuca, do Rio, determinou o pagamento da pensão a partir de março deste ano. Pato ofereceu o valor de R$ 5.000 por um período de um ano, mas a atriz alegou ser "insuficiente para atender às suas necessidades, uma vez que, em razão do casamento e da mudança de país, ficara sem poder trabalhar como atriz, tendo diversos contratos profissionais rescindidos, inclusive com seu empregador mais antigo, a Rede Globo (desde junho de 2004)".

Os advogados da atriz disseram que pedirão a prisão do jogador por não ter obedecido a sentença, mas Lins e Silva explicou que o pedido não valerá mais.

"Com esse efeito suspensivo é como se a decisão da juíza não tivesse validade, então ele [o Pato] não deve nada. O Pato já pagou os R$ 5 mil que ele ofereceu durante um ano e acabou", disse.

Lins e Silva explicou ainda que uma pensão para a ex-mulher que não tem filhos deve ser concedida somente em casos de sobrevivência, o que não seria o caso de Brito.

"É surreal essa pensão", afirmou.